Na próxima segunda-feira, Portugal será representado na cerimónia de tomada de posse de Donald Trump, que assume o cargo de 47.º presidente dos Estados Unidos. O embaixador português em Washington, Francisco Duarte Lopes, será o responsável pela representação do país.
O protocolo das cerimónias de posse nos EUA não prevê a presença de chefes de Estado estrangeiros. Assim, é habitual que apenas o corpo diplomático em Washington D.C. seja convidado a participar. Por esta razão, não foram enviados convites ao Governo de Luís Montenegro ou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Além do embaixador, o presidente do Chega, André Ventura, também está na lista de convidados para a cerimónia. O convite a Ventura não foi dirigido a ele pessoalmente, mas sim ao grupo Patriotas Europeus, do qual o seu partido faz parte. O convite visa “reforçar as relações transatlânticas” e convida os membros a se juntarem à delegação em Washington entre 16 e 22 de janeiro.
André Ventura expressou a sua honra pelo convite, afirmando que a luta contra a esquerda e o globalismo deve ser feita por uma aliança de patriotas em todo o mundo. Ele destacou, ainda, que é “o primeiro português convidado para a tomada de posse de Trump”, conforme publicado nas redes sociais.
A Euronews tentou confirmar a presença de Ventura na cerimónia, mas não obteve resposta até o momento da publicação do artigo. A tomada de posse de Trump está marcada para o dia 20 de janeiro, e o ex-presidente Joe Biden planeia comparecer, ao contrário de Trump, que não aceitou a derrota em 2020 e não esteve presente na posse de Biden.
Os copresidentes do comité inaugural, Steve Witkoff e Kelly Loeffler, afirmaram que Trump está comprometido em unir o país através da sua agenda “America First”. As festividades do dia incluirão um chá na Casa Branca, a cerimónia de inauguração no Capitólio, um almoço no Congresso, um desfile na Avenida Pensilvânia e três bailes.
Com a presença do embaixador e de figuras políticas como André Ventura, a cerimónia de tomada de posse de Trump promete ser um evento significativo, refletindo as relações entre Portugal e os Estados Unidos, bem como a dinâmica política europeia.