De acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus, os Grand Slams são os quatro maiores torneios de ténis do mundo, e cada um deles possui uma identidade própria que cativa fãs e jogadores. Assim, Wimbledon, Roland Garros, US Open e Australian Open não são apenas competições desportivas, mas também eventos culturais que refletem a história, as tradições e as características únicas dos seus países-sede. Com isso em mente, a seguir, vamos explorar o que torna cada um desses torneios tão especial e por que são tão aguardados todos os anos.
O que faz de Wimbledon um torneio tão tradicional?
Wimbledon é o torneio de ténis mais antigo do mundo, e a sua tradição é um dos seus maiores atrativos. Conforme informa Sidnei Piva de Jesus, realizado desde 1877, o evento é conhecido pelas suas regras únicas, como o uso obrigatório de roupas brancas pelos jogadores e a superfície de relva, que proporciona um jogo rápido e elegante. Além disso, o torneio mantém costumes como o consumo de morangos com natas, uma iguaria que se tornou símbolo da competição.

Outro aspecto que destaca Wimbledon é a atmosfera sofisticada e histórica. O All England Club, sede do torneio, é um local que respira ténis, com as suas bancadas cheias de adeptos apaixonados e a famosa “Royal Box”, onde a família real britânica e os seus convidados assistem às partidas. Assim sendo, a tradição e o respeito pelo passado fazem de Wimbledon um evento único no calendário do ténis.
Por que Roland Garros é um desafio tão diferente para os tenistas?
Roland Garros, realizado em Paris, é o único Grand Slam disputado em quadras de terra batida, como destaca o empresário Sidnei Piva de Jesus. Esta superfície favorece rallies longos e estratégias mais elaboradas, o que torna o torneio um verdadeiro teste de resistência e tática. Todavia, além da quadra, Roland Garros tem um charme especial por ser realizado na “Cidade Luz”. Portanto, o torneio combina a paixão pelo ténis com a cultura francesa, oferecendo uma experiência única para os espectadores.
O que torna o US Open um espetáculo tão vibrante?
O US Open, realizado em Nova Iorque, é conhecido pela sua energia contagiante e atmosfera moderna. Diferente dos Grand Slams anteriores, o torneio é disputado em quadras de acrílico, que oferecem um jogo rápido e poderoso. Além disso, o US Open é realizado no Arthur Ashe Stadium, a maior quadra de ténis do mundo, palco de performances incríveis e momentos memoráveis, que consolidaram o US Open como um evento icónico do país.
Como o Australian Open se tornou o Grand Slam do verão?
Segundo Sidnei Piva de Jesus, o Australian Open, realizado em Melbourne, é o primeiro Grand Slam do ano e marca o início da temporada de ténis. Isto posto, o torneio é conhecido pelo seu clima descontraído e pela atmosfera festiva, refletindo o estilo de vida australiano. Dessa maneira, contando com quadras de acrílico e com o calor intenso do verão australiano, o Australian Open desafia os jogadores a se adaptarem rapidamente, o que resulta em partidas dinâmicas e imprevisíveis.
Outro diferencial do Australian Open é a tecnologia de ponta utilizada no torneio. O Melbourne Park conta com quadras com telhados retráteis, que garantem que as partidas não sejam interrompidas pelo clima. Sem contar que o torneio investe em experiências para o público, como áreas de entretenimento e espectáculos, tornando-o um evento completo para os fãs.
Grand Slams: quatro torneios, quatro identidades
Em última análise, cada Grand Slam tem a sua própria essência, refletindo a cultura e as características do seu país-sede. Juntos, eles formam o coração do ténis mundial, oferecendo emoções únicas e momentos inesquecíveis. Então, seja pela quadra, pela atmosfera ou pela história, cada torneio tem algo especial que o torna insubstituível no calendário desportivo.