Descubra agora o impacto do dólar no preço das commodities agrícolas

Aldo Vendramin
Abidan Eldred
4 Min Read

Conforme informa o empresário Aldo Vendramin, o mercado agrícola brasileiro é fortemente influenciado por fatores internacionais, e entre eles, o câmbio é um dos mais relevantes. A oscilação do dólar tem impacto direto sobre os preços de commodities como soja, milho e café, afetando tanto produtores quanto consumidores. Isso acontece porque essas culturas são negociadas majoritariamente em dólar no mercado global.

Vamos explorar a seguir os principais efeitos do câmbio sobre o agronegócio brasileiro. Leia mais:

Como a alta do dólar impacta os produtores rurais?

Quando o dólar sobe em relação ao real, os produtores brasileiros, especialmente os exportadores, geralmente saem ganhando. Isso porque as commodities são cotadas em dólar, então um produto vendido no exterior rende mais em reais. Essa valorização pode tornar a produção brasileira mais competitiva no mercado internacional, incentivando o aumento da oferta.

Aldo Vendramin
Aldo Vendramin

Por outro lado, como demonstra Aldo Vendramin, a alta do dólar também encarece insumos agrícolas importados, como fertilizantes, defensivos e máquinas. Isso pressiona os custos de produção e pode reduzir a margem de lucro, principalmente para os agricultores que vendem para o mercado interno. Ou seja, o efeito da alta cambial é uma faca de dois gumes: eleva a receita de exportações, mas pode aumentar os custos operacionais.

E quando o real se valoriza, o que acontece com os preços?

Segundo Aldo Vendramin, com a valorização do real frente ao dólar, o cenário muda significativamente para os produtores. O preço das commodities em reais tende a cair, já que o valor recebido por exportações diminui. Isso pode desestimular a produção e reduzir os investimentos no setor agrícola, especialmente em culturas voltadas ao mercado externo, como a soja e o café.

Em contrapartida, a valorização do real barateia a importação de insumos, o que reduz os custos para o produtor. Para o consumidor interno, isso também pode significar uma queda nos preços dos alimentos, caso a produção nacional mantenha-se elevada. No entanto, essa estabilidade de preços depende de muitos outros fatores, como clima, demanda global e políticas agrícolas.

Quais culturas são mais afetadas pela variação cambial?

A soja é uma das culturas mais sensíveis ao câmbio, por ser altamente exportada e negociada em dólar. Uma alta do dólar eleva imediatamente os ganhos dos produtores e pode até influenciar na escolha da cultura a ser plantada. O milho também responde fortemente à variação do câmbio, pois além de ser exportado, tem forte demanda interna, o que equilibra sua precificação.

@aldovendramin

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O café, por sua vez, tem grande apelo no mercado externo e também sofre influência direta do dólar. Já culturas menos exportadas ou voltadas ao consumo interno, como o feijão, tendem a ter uma relação menos intensa com o câmbio. De todo modo, como alude o senhor Aldo Vendramin, em um país como o Brasil, cuja economia agrícola é tão integrada ao comércio internacional, qualquer oscilação do dólar deixa marcas perceptíveis nos preços e na produção.

Conclui-se assim que o dólar é um dos principais termômetros do agronegócio brasileiro. Como expõe Aldo Vendramin, suas variações impactam diretamente os lucros, os custos e até as decisões de plantio de diversas culturas. Soja, milho e café são exemplos de commodities que refletem, quase que instantaneamente, as oscilações cambiais em seus preços e rentabilidades. Afinal, o que acontece nas bolsas internacionais e no câmbio reflete, de forma muito concreta, nas lavouras e na mesa do brasileiro.

Autor: Abidan Eldred

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